domingo, 24 de agosto de 2008

Alegria e Tristeza




Era uma vez, num lugar bem longínquo (e ao mesmo tempo, aqui), há muitos anos (e ao mesmo tempo, agora), um grupo de cavaleiros viajando numa noite escura. Com seus cavalos já cansados, subiam uma montanha pedregosa e íngreme.
A exaustão e o desânimo estavam presentes em todos os membros do grupo. O desejo de todos era parar e dormir, mas a viagem não podia ser interrompida.
Nisto, uma forte voz surgiu, vinda do céus como um trovão:

— Desmontem de suas montarias, encham suas sacolas com as pedras que há no chão e remontem, continuando a viagem. Ao amanhecer, vocês estarão alegres e tristes ao mesmo tempo.

Alguns desmontaram, outros não.
Uns pegaram muitas, outras poucas pedras.
Sem muita demora, seguiram viagem.
Ao amanhecer, conforme a voz anunciara, estavam alegres e tristes ao mesmo tempo.
Alegres porque não eram pedras comuns: eram diamantes.
E tristes, porque ficaram arrependidos de não terem recolhido maior quantidade.

Assim é a vida.
Volte. Pegue mais diamantes. Eles estão esperando por você.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Dicas Importantes - Palavras




As palavras influem na sua realidade muito mais do que você imagina. Veja como trabalhar com elas e aproveitar ao máximo sua força.
Palavras mágicas - quais você deve usar ou evitar. Algumas expressões condicionam especialmente o cérebro e influenciam as ações. Veja quais você deve usar e quais evitar, segundo as especialistas de neurolingüística

Ainda - Uma palavra positiva que abre muitas
possibilidades. Por exemplo, na frase "não tenho namorado ainda". Está implícita a idéia que posso não ter alguém neste momento, mas que isso só é questão de tempo. Mas atenção: evite dizer frases como "com tantos assaltos por aí, nunca fui assaltado ainda".

Tentar - Verbo de má vontade, este. "Não sei, vou tentar", então, é ainda pior. É quase uma frase declarada de que é possível tentar, mas é
difícil conseguir.

Experimentar - Ótimo verbo. Experimentar inclui ação, curiosidade. Substitua a frase "vou tentar" por "vou experimentar". A segunda é
muito mais dinâmica.

É difícil - Expressão bloqueadora, paralizante. Ela retira a energia necessária para a ação. Troque pela expressão "é desafiante" ou "é um
desafio". Essa simples troca pode abrir uma maior possibilidade de sucesso.

Gostaria, queria - Usar esses verbos no futuro do pretérito distancia ainda o objetivo. Eles devem ser empregados sempre no presente: "Eu quero" ou "eu gosto".

Mas - "A gente só conhece o que uma pessoa realmente pensa da outras depois do mas", diz um ditado americano. O "mas" suaviza o que foi dito até aquele momento e enfatiza o que vem depois. O ideal é dizer antes o que desaprovamos. Por exemplo: "Ela é superficial, mas é inteligente e capaz".

Nunca, jamais, sempre - Expressões que restringem a realidade. Ninguém pode dizer que nunca fará ou será tal coisa - não controlamos a vida a esse ponto.

Não - O cérebro não registra o não quando acompanhado de uma imagem. Por exemplo, quando se diz "não pense num gatinho", a primeira coisa que se pensa é justamente num gatinho - o não é simplesmente ignorado. Por exemplo, pessoas que dizem "não quero gritar igual minha mãe" cada vez que dizem isso têm um flash de
milésimos de segundo da imagem da mãe gritando. O que está sendo reforçado é essa imagem, e não o contrário.

De bem com o dinheiro

Crenças que atrapalham

Os pensamentos que mais emperram o fluxo do dinheiro e estão arraigados na cultura de 80% dos brasileiros adultos são:
O dinheiro é difícil de ganhar;
Precisa-se trabalhar muito para ganhar dinheiro;
Dinheiro é para economizar para doenças, velhice, desemprego. Assim se poupa para o pesadelo, não para os sonhos;
Quem tem muito tem que dar tudo para quem não tem;
Dinheiro é sujo e quem é rico vai para a inferno.
0 único jeito de se libertar dessas crenças é estar consciente de qual delas é seu obstáculo. Também ajuda descobrir em que momento afetivo da sua vida essas afirmações limitantes foram registradas. Geralmente, isso acontece nos primeiros anos de vida e tem muito a ver com as relações de troca estabelecidas com a mãe.

Vossos filhos



“Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor,
mas não vossos pensamentos,
porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles,
mas não procureis fazê-los como vós,
porque a vida não anda para trás
e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos
são arremessados como flechas vivas.
O Arqueiro mira o alvo na senda do infinito
e vos estica com toda a Sua força
para que Suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do Arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como Ele ama a flecha que voa,
ama também o arco que permanece estável.”

Gibran Khalil Gibran

Decisões difíceis, armadilhas fatais



O melhor caminho para o sofrimento é não tomar as decisões que precisam ser tomadas. A mente diz o que é certo fazer, mas a pessoa não tem forças para lutar contra as pressões sociais, psicológicas,
comportamentais que atrapalham a escolha adequada. Faz o errado e, com o passar do tempo, o mundo cobra a conta – a pessoa vai pagar por não ter tido a coragem de decidir. O que trava a pessoa, impedindo-a de fazer o que precisa fazer?
Exatamente as emoções e eventualmente o hábito. As decisões difíceis são aquelas
que envolvem relações familiares, ilusões de auto-imagem, apego ao dinheiro,
gosto e preferências arraigadas, medo de errar, não querer perder, não querer
dizer não a pessoas queridas, não querer deixar o porto do conforto. Exemplo,
Fulano se acha desempregado, mas não consegue meter a tesoura no gasto das
filhas adolescentes, porque as criou na ilha da fantasia e agora precisa tirá-las de lá, mas isso causa dor. Ou: Sicrano precisa fazer algo rapidamente para ter uma renda, mas recusa-se a fazer o que se apresenta em termos de oportunidade porque isso que lhe ofereceram “não dá status” e ele é muito importante. Aprenda a decidir:- Há alguma necessidade de decisão que vem consumindo suas energias ultimamente? - Quais são os obstáculos? Podem ser sociais, emocionais, comportamentais.- Qual será a conseqüência de não decidir
(a médio e longo prazo)? - Que tal achar um caminho para lidar com as dificuldades de decidir? Vai doer, mas poderá evitar dores maiores futuras.Quando a cabeça não pensa, o corpo padece – diz o sábio ditado. Pensar é necessário e, mais necessário ainda, é decidir com base no pensamento racional e não na acomodação ou nas emoções perturbadoras.