quarta-feira, 23 de julho de 2008

Decisões difíceis, armadilhas fatais



O melhor caminho para o sofrimento é não tomar as decisões que precisam ser tomadas. A mente diz o que é certo fazer, mas a pessoa não tem forças para lutar contra as pressões sociais, psicológicas,
comportamentais que atrapalham a escolha adequada. Faz o errado e, com o passar do tempo, o mundo cobra a conta – a pessoa vai pagar por não ter tido a coragem de decidir. O que trava a pessoa, impedindo-a de fazer o que precisa fazer?
Exatamente as emoções e eventualmente o hábito. As decisões difíceis são aquelas
que envolvem relações familiares, ilusões de auto-imagem, apego ao dinheiro,
gosto e preferências arraigadas, medo de errar, não querer perder, não querer
dizer não a pessoas queridas, não querer deixar o porto do conforto. Exemplo,
Fulano se acha desempregado, mas não consegue meter a tesoura no gasto das
filhas adolescentes, porque as criou na ilha da fantasia e agora precisa tirá-las de lá, mas isso causa dor. Ou: Sicrano precisa fazer algo rapidamente para ter uma renda, mas recusa-se a fazer o que se apresenta em termos de oportunidade porque isso que lhe ofereceram “não dá status” e ele é muito importante. Aprenda a decidir:- Há alguma necessidade de decisão que vem consumindo suas energias ultimamente? - Quais são os obstáculos? Podem ser sociais, emocionais, comportamentais.- Qual será a conseqüência de não decidir
(a médio e longo prazo)? - Que tal achar um caminho para lidar com as dificuldades de decidir? Vai doer, mas poderá evitar dores maiores futuras.Quando a cabeça não pensa, o corpo padece – diz o sábio ditado. Pensar é necessário e, mais necessário ainda, é decidir com base no pensamento racional e não na acomodação ou nas emoções perturbadoras.

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